Dor insuportável, agonizante. É como levar várias facadas no coração, só que lentamente. Penso no fim, só para poder parar de sentir tanta dor. E como se meu corpo se contorcesse a cada minuto, fazendo com que a agonia anestesie meus pensamentos. E vivendo como um zumbi, alienada ao que acontece em minha volta, decompondo-me vou. O tempo parece não passar, mas ao mesmo assim os segundos que passam no relógio já parecem infinitivamente longe. É como perder os sentidos, e assim perder-se também. Ninguém vai entender, muito menos compreender. Ninguém sabe o que é se sentir assim, a beira de um precipício. Tudo que eu planejava para o futuro, agora já se torna vago. Vontades e ânimos ficaram pelo caminho, a alma parou enquanto o corpo continua indo. E percebi que sou mais fraca do pensava.
Guardando aqui, tentando empurrar até que o ponto limite para que tudo exploda aconteça. Não peço nada a ninguém, nem espero que tudo se resolva, só espero que um dia eu me acostume com essa dor.
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