Não mais eu, nós!

Singular.

Não sou mais.

Já fui, pode se dizer.

Mas ele não é mais meu, já não o controlo.

Agia e vivia por várias razões, enquanto ainda era singular.

Mas não, ele não tornou-me em plural, mas em par.

Agora vive por um alguém especial, não tem culpa, assim como eu se apaixonou por aqueles olhos misteriosos.

Coração.

Que não é mais meu, é teu, é nosso!

E lhe agradeço coração, por não tornar tudo perfeito. Por ser assim quebra cabeça, que me magoa e me chateia, mas que me faz ser a felicidade em forma humana.

Espelho.

É isso. Imagem minha que já não conheço, mas que redescubro quando te vejo.

Me perco.

São os olhos. Olhos, verde e amarelo, misterioso e brincalhão.

Sozinha, pois sou um borrão. Contigo é por inteiro, e assim me completo, existo e me enxergo. Pois não tenho mais a mim só, mas me tenho como metade, metade de um corpo e metade de uma alma, que pelo amor se unem a ti, nesse momento que é agora, ou quem sabe é pra sempre, mas é teu, somente teu.